.
Muitas pessoas desconhecem a importância do Paquistão no cenário político internacional. O texto abaixo foi escrito para tentar amenizar a falta de informações dos leitores sobre o Paquistão:
República Islâmica do PaquistãoMuitas pessoas desconhecem a importância do Paquistão no cenário político internacional. O texto abaixo foi escrito para tentar amenizar a falta de informações dos leitores sobre o Paquistão:
Origem História (resumida): País criado a partir da divisão da antiga Índia Britânica (colonizada) em dois: Índia (atual) e Paquistão. O pedido de divisão fora feito, na época, pela Liga Muçulmana da Índia.
Capital: Islamabad.
Maior cidade: Karachi.
Língua oficial: Urdu e Inglês.
Moeda: Rúpia Paquistanesa.
Divisões Administrativas: Quatro províncias (Baluchistão, Província da Fronteira Noroeste, Punjab e Sind) mais o Território Federal das Áreas Tribais e o Território Capital Islamabad (onde fica a capital de mesmo nome).
Outros dados: Segunda maior nação islâmica do mundo; sexto país mais populoso do planeta, com aproximadamente 162 milhões de habitantes; único país islâmico com arsenal nuclear.
Conflitos: Índia (pela Caxemira); Afeganistão (hostilidades militares); Talibã (Waziristão) e Al-Qaeda.
Importância Política (resumida):
EUA-Pervez: Os Estados Unidos da América apóia (ou apoiava) o ditador e atual "presidente" do Paquistão, General Pervez Musharraf, em troca de suporte militar contra os terroristas (especialmente do Afeganistão). Uma das principais solicitações do governo estadunidense é a contenção - por parte dos soldados paquistaneses - da travessia dos guerrilheiros talibãs do Paquistão para o Afeganistão, onde ajudam os guerrilheiros afegãos contra as tropas ianques. A contenção, no entanto, não tem se mostrado eficiente: o exército paquistanês sofreu duras baixas nas zonas tribais, onde tentou, sem êxito, eliminar os militantes talibãs. Não obstante, muitos funcionários do setor de segurança do governo - incluindo o Serviço de Inteligência (ISI) - protegem e apóiam, secretamente, os talibãs e a Al-Qaeda.
EUA-Benazir: Ao perceber que o General Musharraf não conseguia controlar o avanço dos terroristas dentro do Paquistão, o governo estadunidense decidiu apoiar a população paquistanesa que clamava por eleições: buscaram Benazir Bhutto, ex-primeira-ministra que estava exilada em outro país, e que alegava "ter certeza de que varreria os terroristas do Paquistão". Benazir foi assassinada duas semanas antes das eleições.
Paquistão-Índia: Disputam, desde a independência de ambos países, a região conhecida por Caxemira. A guerra pelo território resultou em aproximadamente 22.900 mortos, sendo a maior parte das baixas do lado paquistanês. Hoje a região é controlada por ambos os países e, também, pela China.
Paquistão-Talibã: O governo do Paquistão luta contra o Movimento Talibã do Paquistão - união recente dos guerrilheiros talibãs do Waziristão do Sul - liderado pelo líder tribal pachtu, Baitullah Mehsud, 34 anos. Baitullah - que tem aversão à exposição diante das câmeras - perdeu seu irmão recentemente. Abdullah Mehsud era um líder talibã pachtu - e ex-prisioneiro da prisão de Guantánamo - que havia declarado guerra contra o General Pervez Musharraf. O governo paquistanês declarou que Abdullah se suicidou com uma granada ao ser surpreendido por militares paquistaneses numa de suas bases. Baitullah Mehsud também foi acusado de ser o mentor do assassinato de Benazir Bhutto, mas negou com veemência a acusação. O MTP luta, dentre outras coisas, contra a presença militar estrangeira no Afeganistão e contra a subordinação do Paquistão aos interesses estadunidenses.
Baitullah MehsudCapital: Islamabad.
Maior cidade: Karachi.
Língua oficial: Urdu e Inglês.
Moeda: Rúpia Paquistanesa.
Divisões Administrativas: Quatro províncias (Baluchistão, Província da Fronteira Noroeste, Punjab e Sind) mais o Território Federal das Áreas Tribais e o Território Capital Islamabad (onde fica a capital de mesmo nome).
Outros dados: Segunda maior nação islâmica do mundo; sexto país mais populoso do planeta, com aproximadamente 162 milhões de habitantes; único país islâmico com arsenal nuclear.
Conflitos: Índia (pela Caxemira); Afeganistão (hostilidades militares); Talibã (Waziristão) e Al-Qaeda.
Importância Política (resumida):
EUA-Pervez: Os Estados Unidos da América apóia (ou apoiava) o ditador e atual "presidente" do Paquistão, General Pervez Musharraf, em troca de suporte militar contra os terroristas (especialmente do Afeganistão). Uma das principais solicitações do governo estadunidense é a contenção - por parte dos soldados paquistaneses - da travessia dos guerrilheiros talibãs do Paquistão para o Afeganistão, onde ajudam os guerrilheiros afegãos contra as tropas ianques. A contenção, no entanto, não tem se mostrado eficiente: o exército paquistanês sofreu duras baixas nas zonas tribais, onde tentou, sem êxito, eliminar os militantes talibãs. Não obstante, muitos funcionários do setor de segurança do governo - incluindo o Serviço de Inteligência (ISI) - protegem e apóiam, secretamente, os talibãs e a Al-Qaeda.
EUA-Benazir: Ao perceber que o General Musharraf não conseguia controlar o avanço dos terroristas dentro do Paquistão, o governo estadunidense decidiu apoiar a população paquistanesa que clamava por eleições: buscaram Benazir Bhutto, ex-primeira-ministra que estava exilada em outro país, e que alegava "ter certeza de que varreria os terroristas do Paquistão". Benazir foi assassinada duas semanas antes das eleições.
Paquistão-Índia: Disputam, desde a independência de ambos países, a região conhecida por Caxemira. A guerra pelo território resultou em aproximadamente 22.900 mortos, sendo a maior parte das baixas do lado paquistanês. Hoje a região é controlada por ambos os países e, também, pela China.
Paquistão-Talibã: O governo do Paquistão luta contra o Movimento Talibã do Paquistão - união recente dos guerrilheiros talibãs do Waziristão do Sul - liderado pelo líder tribal pachtu, Baitullah Mehsud, 34 anos. Baitullah - que tem aversão à exposição diante das câmeras - perdeu seu irmão recentemente. Abdullah Mehsud era um líder talibã pachtu - e ex-prisioneiro da prisão de Guantánamo - que havia declarado guerra contra o General Pervez Musharraf. O governo paquistanês declarou que Abdullah se suicidou com uma granada ao ser surpreendido por militares paquistaneses numa de suas bases. Baitullah Mehsud também foi acusado de ser o mentor do assassinato de Benazir Bhutto, mas negou com veemência a acusação. O MTP luta, dentre outras coisas, contra a presença militar estrangeira no Afeganistão e contra a subordinação do Paquistão aos interesses estadunidenses.
Paquistão-Al-Qaeda: Especula-se que os terroristas da Al-Qaeda estão articulando planos para apoderarem-se do arsenal nuclear do Paquistão e, também, para controlar todo o petróleo do Golfo Pérsico. O governo estadunidense teme que a Al-Qaeda consiga - seja como for - ter acesso ao armamento nuclear paquistanês.
Ou seja: terroristas com bombas atômicas.
Tal é a importância do Paquistão no cenário político internacional.
2 comentários:
Cara muito boa matéria, deu pra entender melhor a importância desse povo, não sabia muita coisa daqueles lados e até que é interessante o motivo da briga deles. Agora só não sei quem está certo, se são esses terroristas querendo defender seu território contra os EUA ou os americanos por querer manter a ordem e impedir o progressos dos terroristar, de até mesmo, conseguirem arma nuclear.
Muito obrigado pelo comentário, Natan. É realmente complicado defender um dos dois lados, mas nada disso estaria acontecendo se os EUA deixassem de usar o mundo como tabuleiro de xadrez.
Postar um comentário